A promotora da Cidadania e Direitos Fundamentais e do Idoso de João Pessoa, Sônia Maia, deve entrar, ainda esta semana, com uma ação civil pública contra o Município. O motivo é que, enquanto 1.138 idosos aguardam por vaga numa das cinco instituições de longa permanência regulares da cidade, atualmente sem vagas, a Prefeitura, que teria alugado uma casa desde 2014 para diminuir a lista de espera, não conseguiu, em quatro anos, terminar a reforma.
“Vou entrar com a ação civil pública com obrigação de fazer para que, além de concluir a reforma, o município de João Pessoa construa uma casa para idosos. E isso tem que entrar na lei do orçamento, e no próximo ano já ter essa meta”, acrescentou. Sônia Maia destacou que não há vagas em nenhuma das instituições existentes na Capital. “E essas entidades não são como presídios onde cabem trezentas, mas se coloca oitocentas pessoas. São idosos que deram tributos à sociedade e precisam de um amparo”, observou.
Ela considera, inclusive, muito alto o número de idosos que aguardam vagas nas instituições e lamentou que, dos que esperam, se for feito um levantamento hoje, muitos terão falecido. “Muitos deles estão em situação tão difícil, precisam de atendimento de emergência. Quando a gente vai atrás, já morreram. E isso só aqui em João Pessoa”, ressaltou.
PB Agora
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